<em>Volkswagen</em> duplica lucros
O primeiro construtor automóvel europeu aumentou para mais do dobro os lucros em 2006, alcançando o montante de 2,75 mil milhões de euros, contra 1,12 mil milhões registados no ano anterior.
Este resultado da Volkswagendeveu-se sobretudo a factores excepcionais, em que se destacam chorudos benefícios fiscais dados pelo governo alemão, já que o volume de negócios progrediu apenas 11,6 por cento, com as vendas a subirem 9,4 por cento, para um total de 5,7 milhões de veículos.
Por um lado, o grupo beneficiou da venda da filial de aluguer de automóveis, Europcar, que rendeu 800 milhões de euros. Por outro, a redução da carga fiscal às empresas, aprovada pelo governo de Angela Merkel, traduziu-se, segundo as contas do construtor divulgadas no dia 20, num ganho líquido de 951 milhões de euros.
Neste período, a VW suprimiu 20 mil postos de trabalho nas suas fábricas espalhadas pelo mundo, onde empregava, em 31de Dezembro passado, 324 875 trabalhadores. Outros planos de «reestruturações» estão em marcha, designadamente, na fábrica belga de Forest, onde vários milhares de operários são alvo de despedimento.
Em contrapartida, o grupo decidiu premiar os seus accionistas distribuindo um dividendo de 1,25 euros por acção, dez cêntimos acima do valor relativo a 2005.
Este resultado da Volkswagendeveu-se sobretudo a factores excepcionais, em que se destacam chorudos benefícios fiscais dados pelo governo alemão, já que o volume de negócios progrediu apenas 11,6 por cento, com as vendas a subirem 9,4 por cento, para um total de 5,7 milhões de veículos.
Por um lado, o grupo beneficiou da venda da filial de aluguer de automóveis, Europcar, que rendeu 800 milhões de euros. Por outro, a redução da carga fiscal às empresas, aprovada pelo governo de Angela Merkel, traduziu-se, segundo as contas do construtor divulgadas no dia 20, num ganho líquido de 951 milhões de euros.
Neste período, a VW suprimiu 20 mil postos de trabalho nas suas fábricas espalhadas pelo mundo, onde empregava, em 31de Dezembro passado, 324 875 trabalhadores. Outros planos de «reestruturações» estão em marcha, designadamente, na fábrica belga de Forest, onde vários milhares de operários são alvo de despedimento.
Em contrapartida, o grupo decidiu premiar os seus accionistas distribuindo um dividendo de 1,25 euros por acção, dez cêntimos acima do valor relativo a 2005.